Nessa página, apresentamos as perguntas (com respostas) que mais recebemos aqui no SAE:
Funcionamento : Das 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h
Nessa página, apresentamos as perguntas (com respostas) que mais recebemos aqui no SAE:
A Tuberculose Drogarresistente (TB DR) ocorre quando a bactéria causadora da doença não responde mais ao tratamento com os antibióticos de primeira escolha, ou seja, os antibióticos usados na primeira linha de tratamento não são mais capazes de curar a doença.
A principal causa de TB DR é o uso irregular dos medicamentos e abandonos frequentes do tratamento. Quando o paciente é diagnosticado com TB DR, o tratamento pode ser modificado e também prolongado, com uso de antibióticos diferentes.
Mesmo após o tratamento e a cura, ninguém fica com anticorpos e com imunidade para a Tuberculose, havendo a possibilidade de se infectar novamente, o que é chamado de reinfecção.
E em alguns casos em que o tratamento não é realizado da maneira correta, a doença pode voltar algum tempo depois, o que é chamado de reativação.
Quando uma pessoa entra em contato com a bactéria causadora da Tuberculose, ela pode se infectar, porém pode não adoecer naquele momento. Dizemos que a bactéria fica latente no organismo – escondida, não aparente – podendo se manifestar como doença ativa até muitos anos depois. Isso é chamado de Infecção Latente da Tuberculose (ILTB).
É considerada contato e deve realizar investigação de ILTB as pessoas que foram expostas ao paciente com Tuberculose ativa, principalmente em casos de Tuberculose Pulmonar.
Esse convívio pode ter sido em casa, em ambientes de trabalho ou em instituições de longa permanência. A definição dos contatos que devam ser investigados é individualizada conforme a realidade de cada paciente.
Quem for considerado contato e diagnosticado com ILTB após avaliação clínica, tem indicação de tratamento com antibióticos para tratar essa bactéria que está latente, e evitar o adoecimento no futuro.
A vacina BCG é utilizada como medida complementar para controle da Tuberculose. Ela previne especialmente as formas graves da doença, como Tuberculose miliar e meníngea em crianças. A vacina é fornecida pelo SUS, e faz parte do calendário nacional de vacinação.
Ela deve ser realizada o mais precocemente possível, de preferência ainda na maternidade logo após o nascimento, e no máximo, até os 5 anos de idade.
A partir dessa idade, nenhuma pessoa deve ser vacinada com a BCG, exceto casos muito específicos de contato com Hanseníase.
A principal via de transmissão é a relação sexual desprotegida.
Não se pega o vírus HIV de pessoas que não têm o vírus HIV. Porém, há muitas pessoas que não conhecem a sua sorologia e outras tantas que podem ter sido testadas no período de janela imunológica e ainda não tem o diagnóstico. Por isso, é importante se prevenir em todas as relações sexuais.
Sim. A transmissão não ocorre em 100% dos casos. Por exemplo, se uma pessoa que é portadora do HIV faz o tratamento adequadamente e está com sua carga viral indetectável provavelmente não acontecerá a transmissão.
Não. É possível, sim, que homens se contaminem com HIV tendo relações desprotegidas com mulheres HIV positivas.
Sim. Não é preciso ejaculação para haver transmissão do HIV.
O sexo anal é o que oferece maior risco de transmissão do HIV, mas ela pode acontecer em qualquer tipo de relação sexual.
Sim, o risco de transmissão do HIV pelo sexo oral sem proteção existe, mas é baixo. No entanto, a chance de contrair o HIV aumenta quando há ejaculação na boca. No caso da prática do sexo oral na vagina, os riscos podem aumentar se a pessoa receptora do sexo oral estiver menstruada. Para a prevenção recomendamos o uso da camisinha feminina.
Não, o beijo não transmite o HIV. No entanto, existe um risco baixíssimo de transmissão se existir um sangramento visível na boca do portador de HIV e lesões na boca da outra pessoa.
Sim, mas o risco é muito baixo. No entanto, esse risco aumenta quando há sangramentos durante a relação sexual ou a presença de fluxo menstrual.
Muito baixo, quando o dedo apresentar cortes ou feridas é possível se contaminar. E, se o dedo estiver sangrando é possível transmitir o vírus.
Não. Não existe transmissão do HIV por insetos.
Sim. O aleitamento materno é uma das vias possíveis de transmissão do HIV da mãe para o filho.
Sim. Por isso é importante o uso de preservativo no objeto sexual quando o seu uso for compartilhado.
Não. O HIV não é transmitido pela urina ou pelas fezes, além do mais, ele sobrevive fora do corpo humano por poucos minutos (nos fluidos sexuais e no sangue).
Sim, mas o risco é baixo. O risco ocorre ao usar uma lâmina com sangue fresco de uma pessoa contaminada.
Sim. O fato da pessoa portadora do HIV ainda não ter critérios para AIDS ou qualquer doença aparente não significa que ela não possa transmitir o vírus. Também é importante salientar que no primeiro ano após o contágio pelo vírus do HIV é quando existe maior probabilidade de transmissão, pois nesse período a carga viral está muito elevada e, geralmente, o portador ainda desconhece seu estado sorológico.
Sim. Todo material que penetre a pele deve ser descartável. Se o profissional que faz a tatuagem ou coloca o piercing reutiliza material, há sempre risco de contaminação, nesse caso principalmente pelas hepatites virais. Se o material for estéril e descartável, não existe risco de transmissão.
O contato de sangue com a pele íntegra não transmite o HIV. Só existe risco se o sangue entrar em contato com feridas na pele ou mucosas (olho, ânus ou vagina).
Não. O vírus do HIV não é transmitido pela saliva, pelo escarro ou por gotículas originadas na fala ou espirros.
Não, desde que vocês não tenham relações sexuais desprotegidas. Para saber mais consulte a Mandala da Prevenção Combinada.
Não. O HIV sobrevive pouquíssimo tempo fora do corpo humano e não resiste ao contato com calor ou outras substâncias químicas. Além disso, o HIV é inativado pela saliva e pela acidez do estômago.
O teste de fluido oral (como o teste rápido feito com sangue e grande parte dos exames laboratoriais de HIV) não detecta o vírus do HIV, mas sim os anticorpos que o nosso corpo produz em virtude da presença do HIV.
Não. Doar sangue não faz ninguém pegar HIV.
Não, ainda não existe vacina contra o HIV.
A janela imunológica é o tempo que o corpo humano leva para produzir anticorpos contra o HIV. Neste período (que leva, em média, de 15 a 30 dias para atingir níveis detectáveis em exames diagnósticos), a pessoa pode já estar infectada e ainda sim o teste ter resultado negativo.
Sim. O desenvolvimento da AIDS (surgimento de doenças oportunistas) está relacionado com a diminuição da imunidade. Assim, se o diagnóstico for realizado precocemente e mantido adequado tratamento para o HIV, a AIDS não irá se desenvolver. Neste caso, a pessoa será apenas portadora do vírus do HIV pelo resto de sua vida.
A PEP é a Profilaxia Pós-Exposição, ou seja, ela está indicada no caso de uma urgência, quando alguém pode ter sido exposto ao vírus do HIV, seja por uma relação sexual desprotegida, por violência sexual ou por acidente com material pérfuro-cortante, e deve ser iniciada até 72 horas após a exposição de risco e dura 28 dias.
Já a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição), é o uso de medicamentos antirretrovirais diariamente para pessoas que não tem o vírus do HIV, mas estão mais expostas ao vírus (pessoas trans e travestis, gays e outros HSH, profissionais do sexo e casais sorodiferentes).
Sim. Quando o casal faz adequadamente o seu tratamento e segue as orientações, a chance da criança ter o vírus é menor que 1%. Para isso, é preciso que a mulher mantenha a carga viral indetectável, faça uso da TARV diariamente e não amamente a criança. Além disso, também é importante o uso de preservativo em todas as relações sexuais.
A mulher só irá transmitir o vírus do HIV se ela for portadora. Assim, se o homem tem HIV e a mulher gestante não, deve ser feito o acompanhamento do pré-natal com testagens para HIV mais frequentes, o homem deve ter uma boa adesão ao tratamento antirretroviral (para que a carga viral seja indetectável) e deve ser usado preservativo em todas as relações sexuais.
No momento do parto a mãe também será testada para o HIV para assegurar que neste momento ela não está infectada. Esse cuidado deve continuar durante todo o período de amamentação, pois o vírus pode ser transmitido para o bebê durante a gestação, o parto ou na amamentação.
O tratamento do parceiro com HIV e o uso do preservativo em todas as relações são essenciais para a prevenção da transmissão do HIV, pois é possível que a mulher tenha sido infectada alguns dias antes do parto e o exame na maternidade pode ser negativo, mas a mulher já ter o vírus (em virtude da janela diagnóstica de 30 dias).
É quando um dos parceiros possui sorologia positiva para o HIV e outro não. Há diversos casais nessa situação, pois quando o tratamento é feito adequadamente e se faz uso do preservativo nas relações sexuais a transmissão não acontece.
O diagnóstico precoce do HIV aliado ao tratamento adequado constitui uma forma de prevenção para novas transmissões, além de melhorar tanto a expectativa de vida quanto a qualidade de vida do portador de HIV.
Rua Júlio de Castilhos, 930 Centro - Vacaria/RS
99199-1439
sae.saude@vacaria.rs.gov.br