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SÍFILIS

O que é:

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária).

Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.

A infecção por sífilis pode colocar em risco não apenas a saúde do adulto, como também pode ser transmitida para o bebê durante a gestação. O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal previne a sífilis congênita e é fundamental.

Sintomas:

Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada estágio da doença, que divide-se em:

Primária – sintomas

Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.

Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.

Secundária – sintomas

Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.
Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.
Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.

latente – fase assintomática – sintomas

Não aparecem sinais ou sintomas.

É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção).
A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.

Terciária – sintomas

Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.

Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

Uma pessoa pode ter sífilis e não saber, isso porque a doença pode aparecer e desaparecer, mas continuar latente no organismo. Por isso é importante se proteger, fazer o teste e, se a infecção for detectada, tratar da maneira correta. O não tratamento da sífilis pode levar a várias outras doenças e complicações, inclusive à morte.

Formas de Contágio:

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e, por isso, a transmissão pode acontecer da seguinte forma:

Por meio do contato íntimo sem preservativo com uma pessoa que possui alguma ferida na pele, seja na região genital, anal ou oral, causada pela bactéria responsável pela sífilis. O contato direto com a ferida é responsável pela maioria dos casos de sífilis;

Por meio do contato direto com sangue de pessoas infectadas pelo Treponema pallidum;

Compartilhamento de agulhas, no caso do uso de drogas injetáveis, por exemplo, em que a bactéria presente no sangue de uma pessoa pode passar para outra por meio da reutilização de agulhas e seringas;

De mãe para filho através da placenta em qualquer fase da gravidez ou estágio da doença materna e também através do parto normal se o bebê entrar em contato com a ferida da sífilis.

Prevenção:

A melhor forma de prevenir a sífilis é por meio do uso de camisinha em todo o contato íntimo, pois a camisinha forma uma barreira que impede o contato pele a pele e evita a transmissão não só de bactérias, mas também de fungos e vírus, prevenindo contra outras doenças sexualmente transmissíveis.

Além disso, deve-se evitar entrar em contato direto com o sangue de qualquer pessoa e não colocar piercing ou fazer uma tatuagem num local que não tenha as condições de higiene necessárias, além de não ser recomendado fazer reutilização de materiais descartáveis, como agulhas, por exemplo, pois pode favorecer não só a transmissão da sífilis, mas também de outras doenças.

O teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS, sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. Esta é a principal forma de diagnóstico da sífilis.

O TR de sífilis é distribuído pelo Departamento das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais/Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde (DIAHV/SVS/MS) como parte da estratégia para ampliar a cobertura diagnóstica da doença. Nos casos de TR positivos (reagentes), uma amostra de sangue deverá ser coletada e encaminhada para realização de um teste laboratorial (não treponêmico) para confirmação do diagnóstico.

Deve-se avaliar a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico da criança e os resultados dos testes, incluindo os exames radiológicos e laboratoriais, para se chegar a um diagnóstico seguro e correto de sífilis congênita.

Formas de Tratamento:

O tratamento de escolha é a penicilina benzatina (benzetacil), que poderá ser aplicada na unidade básica de saúde mais próxima de sua residência.

Esta é, até o momento, a principal e mais eficaz forma de combater a bactéria causadora da doença.

Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, com a penicilina benzatina. Este é o único medicamento capaz de prevenir a transmissão vertical, ou seja, de passar a doença para o bebê.

A parceria sexual também deverá ser testada e tratada para evitar a reinfecção da gestante. São critérios de tratamento adequado à gestante:

Administração de penicilina benzatina.

Início do tratamento até 30 dias antes do parto.

Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da sífilis.

Respeito ao intervalo recomendado das doses.

Todas as unidades de saúde fazem o TESTE RÁPIDO, exame que detecta na hora Hepatite B, Hepatite C, Sífilis e HIV. Este teste rápido é gratuito.

Atualmente existe uma campanha da UNAIDS, que mostra a importância do diagnóstico da AIDS.

A sífilis também tem importância no diagnóstico precoce e prevenção, existe hoje no país (e na cidade de Vacaria) um surto que não está tendo controle efetivo. Muitos pacientes tratados retornam depois com a mesma doença. Pode causar infarto precoce, neuro sífilis, e em crianças deficit cognitivo.

IMPORTANTE

O diagnóstico precoce do HIV aliado ao tratamento adequado constitui uma forma de prevenção para novas transmissões, além de melhorar tanto a expectativa de vida quanto a qualidade de vida do portador de HIV.

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